quarta-feira, 22 de outubro de 2008

As Despesas da Coroa

A Nobreza européia da chamada Idade Moderna era formada pela nobreza de espada e a nobreza togada. A primeira era conhecida também por nobreza de sangue e era composta pelos antigos Senhores Feudais os quais exerciam funções militares. A segunda era constituída por burgueses enriquecidos que compravam títulos ou cargos, com a finalidade de obter privilégios. Atuavam no Parlamento, e na Justiça nos Órgãos Públicos.

A Necessidade de Mudanças de Poder

Com as cruzadas, a peste negra e a fuga de servos, juntamente com a necessidade de reformas na área comercial, muitos Senhores Feudais foram a ruína. Como cada feudo possuía leis de seu Senhor Feudal e os Comerciantes tinham a necessidade de atravessar vários feudos em busca de negócios, passaram a apoiar a centralização do poder aos reis, então os próprios senhores feudais viram-se obrigados a apoiarem os Reis para assim terem favores da Coroa.

quarta-feira, 15 de outubro de 2008

Principais Teóricos Absolutistas



O monarca para concentrar em suas mãos todos os poderes tinha que justificar tanto pela razão quanto pela fé perante as pessoas. A burguesia ambicionava liberdade para realizar os negócios sem o controle do Estado. Portanto, era preciso uma teoria que justificasse o poder dos reis sobre todo o reino. A teoria de apoio ao absolutismo foi desenvolvida por Thomas Hobbs e Jacques Bossuet.
Thomas Hobbs (1588 – 1679) filósofo inglês: a natureza humana era, desde sempre má e egoísta. “O homem é o lobo do homem”. Pregava que o Estado deveria ser forte para limitar a liberdade individual para impedir “guerras de todos contra todos”, afirmava em sua principal obra O Leviatã. O homem deveria dar poderes ao Estado, renunciando a sua liberdade protegendo assim sua vida.
Jacques Bossuet (1627 – 1704) foi bispo e teólogo francês, importante intelectual da corte de Luís XIV, o mais absolutista dos reis da França desenvolveu a doutrina do direito divino dos reis do livro Político tirado da Sagrada Escritura, o poder do rei expressa a vontade de Deus.
Segundo ele, a autoridade do rei é de origem divina incontestável e ilimitada.

Absolutismo dos reis


Regime político onde o rei concentrava grande poder em suas mãos.
Os estados surgiram do fortalecimento do poder do rei que era apoiado pela burguesia e parte da nobreza. Os burgueses davam apoio porque em troca ampliavam seu comercio. Mas para tanto eles deveriam diminuir as barreiras impostas pelos senhores feudais para negociar no centro dos feudos. Um grande número da nobreza apoiava o fortalecimento dos reis porque tinha empobrecido com a crise que atingiu a Europa e por isso passou a depender dos favores do rei.
A Igreja Católica e a maioria dos senhores feudais não estavam de acordo com a centralização do poder real. O Clero receava que os reis muito poderosos se tornassem mais fortes politicamente que o papa representando assim uma ameaça ao poder econômico e político da igreja.
No início da idade moderna os reis procuraram forças do seu poder, criando formas que pudessem demonstrá-lo nas grandes regiões.
Para tanto criaram impostos e moedas de circulação nacionais, formaram uma burocracia de funcionários que estavam encarregados de fazer valer as decisões do rei em todo o reino.
Criaram também exércitos profissionais subordinados à Coroa.
O regime absolutista atingiu seu ponto culminante no século XVII com o fortalecimento do poder do rei. Nessa época as atividades comerciais cresciam e a burguesia acumulava riqueza. Outro fato que fortaleceu os reis foi a Reforma Protestante. A autoridade do papa deixou de ser universal, com a divisão do cristianismo. A Igreja Católica colocou-se sop a autoridade dos reis.

terça-feira, 14 de outubro de 2008

Política Mercantilista


Os estados gastavam muito com o luxo da corte com muitos funcionários e com as tropas que protegiam o território. Os impostos não eram suficientes para manter o estado então as monarquias tomaram varias medidas para fortalecer o reino com obtenção de metais preciosos. Essas práticas receberam o nome de Mercantilismo. Tais medidas foram:
a) Balança comercial favorável. Mercantilismo: a quantidade de metais nobres era o que indicava a riqueza de um reino. Dessa forma, criavam medidas protecionistas dificultando a entrada no reino de produtos importados. Com menos importação, menos metal sairia do país e a balança comercial ficaria positiva.
b) Estimulo às manufaturas locais. Uma forma de diminuir a importação era aumentar a produção de manufaturados, como tecidos e ferramentas. Com isto, além de abastecer o mercado interno podiam ser exportados, trazendo mais moedas para a coroa.
c) Conquista de colônias. As mercadorias eram vendidas a preços elevados para as colônias e adquiridas a preços vantajosos. Com essas riquezas, os governos organizavam expedições para explorar os mares e conquistar novas terras na África, na Ásia e na América.
Essas medidas mercantilistas, com modificações foram adotadas por governos da Europa moderna e conseqüentemente enriquecendo a economia dos seus países.

Como se formaram as monarquias nacionais


Com o aumento da população, das cruzadas, do comércio e o crescimento das cidades os reinos germânicos se transformaram monarquias nacionais. Com isto, a maior parte de Europa mudou de um sistema político descentralizado para um sistema centralizado, onde o rei passou a ser de pouco poderoso para muito poderoso.
Alguns costumes ainda foram mantidos, a convocação de assembléias de representantes do Clero, da nobreza e do povo, em especial se reunião em tempos de guerra. Estados Gerais localizados na França, Grande Conselho, na Inglaterra e mais tarde o Parlamento.

IDENTIFICAÇÃO

Trabalho orientado pela professora de história Sonia Nara, sobre:
Europa: comércio, riqueza e poder.
Este blogger foi feito por Manoela e Matheus.
Colégio Nossa Senhora Auxiliadora
Rio Pardo - RS
Turma:62